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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A beleza de mulheres de verdade

Mulheres sempre magras, de formas esculturais e rosto perfeito. Com muito ou pouco photoshop, é isso que estamos acostumados a ver nas capas de revista, publicidades programas de tevê. Estamos tão habituados com esse padrão que nem questionamos mais essa definição de beleza.

Algumas campanhas têm buscado a direção contrária, como o The Nu Projetc. O projeto, criado em 2005, traz fotografias de mulheres normais (entenda-se mulheres do dia a dia, dessas que encontramos todos os dias na rua) de todas as partes do mundo. A iniciativa tem como visão central a não utilização de modelos professionais, pouca maquiagem e glamour. A ideia é retratar a personalidade, as inseguranças e manias das mulheres fotografadas. 


Qualquer mulher pode participar. A sede do projeto fica em Minneapolis, mas a equipe viaja constantemente realizando sessões. Se você estiver interessada, basta se cadastrar no site que a iniciativa entrará em contato caso visite sua cidade.


Abaixo algumas fotografias do projeto (vale a pena navegar pelo site, tem umas imagens bem bacanas e lindas!).









sexta-feira, 13 de abril de 2012

Santa Calcinha

Parece Ladi Murphy, mas toda vez que você sai com aquela calcinha bege alguma coisa acontece - um paquera antigo que te liga, um novo que aparece.. enfim. Não sei vocês, mas eu raramente invisto em lingeries novas super sexys. Uma parte disso se deve a minha enorme dificuldade de achar sutiã pro meu tamanho. É tão chato sair decidida a me dar uma peça nova de presente, experimentar várias e nenhuma servir direito, que tenho evitado a fadiga. Mas por outro lado acho que também existe um pouco preguiça - herança da época em que não precisava comprar roupas íntimas pois eram uma coisas que sempre ganhava de aniversário. 

Já fiz outras matérias sobre lingerie (aqui e aqui), mas nada tão divertido quanto a ideia do Santa Calcinha. Funciona assim: você faz uma assinatura mensal e recebe uma quantidade de calcinhas por mês, de acordo com o pacote escolhido. O site ainda está em fase de pré-lançamento, mas você pode se cadastrar e concorrer a seis meses de assinatura grátis! 



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sexo pelo sexo, simplesmente porque é bom

Hoje não era pra ser esse post. Na verdade, queria ter publicado a continuação das dicas do padre há tempos atrás, mas a vida, o feriado e o trabalho - meu mais novo motivo de alegria - não me deixaram concluir a tarefa. Me sentindo angustiada por abandonar esse espaço tão querido, resolvi trazer outro projeto que tinha pro blog, o de divulgar quinzenalmente dicas de literatura erótica.

Logo quando mudei pra Norma Lúcia, isso vinha sendo feito pela Madame Bovary, mas ela também acabou tendo suas coisinhas para fazer (ou Pra Ler, fazendo um trocadilho). Então, aproveitando minha hora generosa de almoço, volto a postar sugestões literárias.

A primeira é de um livro cujo tema me interessou bastante. Sempre tive raiva daquele frase "Homens fazem sexo, mulheres fazem amor". Ora, eu conheço muito homem que faz amoriznho - assim, no diminutivo mesmo - e muita mulher que sabe separar prazer de sentimento e trepa simplesmente pelo prazer carnal. 

E é assim para Catherine Millet, em sua autobiografia A vida sexual de Catherine M.. A obra conta, através de uma narrativa honesta, as variadas experiências da autora (homens, mulhers, travesti, surubas…). Segundo uma resenha muito boa que li, Catherine não tenta analisar e justificar seu comportamento: ela gosta de sexo e quer apenas narrar os acontecimentos. Ainda não li o livro, mas é esse o ponto mágico pra mim: há coisas que não precisam ou não devem ser explicadas. E as pessoas deviam se entregar mais a seus prazeres - seja ele sexo ou chocolate - sem se importar com justificativas.

A obra me ganha ainda em mais um ponto: é uma prova de que nem toda mulher se entrega ao sexo quando está apaixonada ou que essa não será, necessariamente, uma consequencia após o ato.