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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Filme erótico em 3D

“Sex and Zen 3D” bateu Avatar e foi sucesso até em Cannes

Depois da playboy 3D , a moda de três dimensões chegou ao cinema. Lançado em Hong Kong no mês passado e exibido no Festival de Cinema de Cannes, “Sex and Zen 3D”, de Christopher Sun e Shiu Stephen Junior, é anunciado como o primeiro longa erótico 3D do mundo.


Apelidado de “Avatar do Sexo” – a bilheteria de estréia bateu a produção de James Cameron no Japão – o filme é uma regravação de seu homônimo de 1991. O longa foi rodado durante três meses (enquanto que Avatar demorou cinco anos para ser finalizado) com câmeras inteiramente 3D e com um orçamento bem menor que a produção hollywoodiana.

O filme é uma adaptação de uma história que existe há cerca de 200 anos no Japão e que chegou até mesmo a ser proibida durante a dinastia Ming. A trama conta a história de um jovem estudante que recorre aos favores de um príncipe malvado para superar suas frustrações (leia-se aqui “membro sexual pouco – ou no caso, nada – avantajado).


Para resolver esse pequeno (literalmente) problema, o jovem tem seu pênis trocado pelo órgão de um jumento (oi? Sim, é isso mesmo que você leu) e quando tudo parecia resolvido, ele descobre que sofre de ejaculação precoce. Bom, é o que eu sempre digo: varinhas grandes nem sempre são sinônimo de satisfação garantida. O cara era um verdadeiro jumento e nem por isso as coisas davam certo. Mas vamos continuar. O estudante pede, então, que o príncipe deixe que ele pratique um pouco com suas concubinas. Paralelamente, como toda boa novela, há também uma história de vingança, já que o monarca descobre estar sendo traído pelo acadêmico.

Além do erotismo, o filme aposta nas cenas de kung fu e no humor, fator esse que teria levado muitas mulheres ao cinema. Segundo os diretores, elas compõem mais da metade do público das salas escuras. Em alguns espaços, os homens foram até proibidos de entrar, deixando a mulherada livre para se divertir e apreciar as cenas eróticas sem maiores constrangimentos.

Com tanto sucesso, os produtores vem buscando negócios em outros continentes. O filme já foi vendido para a Tailândia e Turquia. Aqui na América Latina, nosso vizinho Peru – que não podia ficar de fora – também já adquiriu o longa. Enquanto o filme não chega à nosso país, deixo vocês com o trailer.






sexta-feira, 27 de maio de 2011

Visite a vontade

@normalucia.69 - Madame Bovary está de volta com o Livro da Semana. É uma obra muito especial pois, juntamente com "A casa dos budas ditosos", me ajudou no dilema de dar nome ao blog.



“Visitadoras”. É esse nome mais recatado que Mário Vargas Llosa usa para designar as prostitutas em Pantaleão e as visitadoras. “Visitadores” é como Norma Lúcia, a dona desse blog, denomina quem quer que passe por aqui. E devido a esse grande “acaso”, o livro de Vargas Llosa é o assunto da coluna dessa semana.

Capa do livro Pantaleão e as visitadoras

Bom marido, filho exemplar e militar competente, Pantaleão Pantoja recebe uma missão.
“— Bem, vamos aos fatos — sela os lábios com um dedo o general Victoria. — Este assunto exige a mais absoluta reserva. Falo da missão que vamos lhe confiar, capitão. Solte os bichos, Tigre.

— Em poucas palavras, a tropa da selva está comendo as cholas — toma fôlego, pisca, tosse o Tigre Collazos. — Há estupros a granel e os tribunais já nem conseguem julgar tanto safado. Toda a Amazônia está em alvoroço.” (p.13)

Ele é escalado para implantar um serviço de prostitutas em Iquitos - cidade localizada na selva amazônica peruana - para aplacar a libido dos militares e acabar com os estupros. E, detalhe importante, ninguém deve saber. Nem mesmo a esposa ou a mãe de Pantaleão. Entretanto, a eficiência do capitão, transforma um serviço que se pretendia ser paliativo em um mega empreendimento.

Com muito humor, Llosa critica a hipocrisia, a corrupção e o fanatismo. E isso por meio de uma narrativa ágil e dinâmica. Cartas pessoais, notícias de jornais e de rádio se misturam aos diálogos. Outra técnica utilizada: duas ou mais cenas acontecem ao mesmo tempo e vão se alternando por meio de diálogos.

— Boldéis e meninas? — pisca um olho, faz uma reverência, aperta-lhe a mão o China Porfirio. — Sem dúvida, senhol. Com plazel em dois minutos lhe dou um panolama. Vai lhe costal apenas uma celvejinha, balato, não é?
— Muito prazer — indica que se sente no banquinho ao lado Pantaleão Pantoja. — Sim, é claro, uma cerveja. Não vá imaginar coisas, eu não tenho um interesse pessoal nessa história, é só técnico.
— Técnico? — se espanta o garçom. — Espero que não seja um informante, senhor. p. 27

Jogo Rápido: Mario Vargas Llosa


Ele é o último Nobel de Literatura. Não deve gostar muito do nome Jorge, já que assina só como Mário. Nasceu em Arequipa, no Peru, em 1936. Cursou Direito e Letras. A partir da década de 80, participou ativamente da política, chegando até a concorrer à presidência da República em 1990. Pantaleão e as visitadoras foi escrito em 1973.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sexualidade bíblica


Site propõe diretrizes de filme pornô cristão, além de defender o sexo anal como forma de preservar a virgindade


Depois do post sobre a sex-shop evangélica, achei que nada mais pudesse me surpreender nessa mistura entre sexo e religião. Mas é claro que eu estava enganada.

Procurando pautas para o blog, achei uma matéria sobre o Sex in Christ, um site que trata da sexualidade de acordo com a palavra de Deus. O portal traz diversos artigos, como “Sexo oral e a vontade de Deus”, “Sexo anal e a vontade de Deus”, “Bondage em Cristo – BDSM (Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo) num casamento cristão” e até mesmo “Um proposta para uma pornografia cristã”. 

No artigo “Sexo anal e a vontade de Deus”, o autor defende o sexo anal como alternativa para manter o corpo puro até o casamento. “Você está se guardando para a noite de núpcias? O diabo quer que você falhe e por isso coloca obstáculos em seu caminho. Mas Deus quer que você consiga e é por isso que ele nos deu uma alternativa: sexo anal”. Segundo o texto, além de conservar a virgindade, o sexo anal satisfaz as necessidades do corpo, ao mesmo tempo em que evita uma gravidez indesejada. 

Outro texto é o “Um proposta para uma pornografia cristã”, que traz uma série de diretrizes para se criar filmes adultos baseados na doutrina de Cristo. De acordo com esse artigo, o objetivo do pornô cristão não é apenas o de despertar o apetite sexual do casal, mas incentivá-los a usar essa vontade com maior efeito.
Os filmes devem retratar casais matrimonialmente ligados, ou seja, os atores devem ser casados. A história também precisa retratar o sexo dentro de um contexto cristão, afirmando valores como comunidade, família, fé, honestidade, caridade, entre outros. Fiquei imaginando um roteiro: numa bela manhã de domingo, a família Santos vai à igreja, partilha de um delicioso almoço, ora antes de dormir e, mais tarde, depois de colocar as crianças para dormir, vai para o quarto e vira tema de filme pornô. 

A pornografia cristã também deve ser educativa. Se houver sexo extraconjugal, por exemplo, ele deve servir para ilustrar o mal do adultério (enquanto que em filmes pornôs “normais” é geralmente motivo para um ménage à trois). Obscenidades, palavrões e expressões chulas também estão proibidos (“embora exclamações de prazer sejam aceitáveis), pois são um sinal de desrespeito e falta de amor. Não sei, mas tenho a impressão de que investir nesse ramo da indústria cinematográfica não é uma boa idéia.

Por fim, outro trecho que achei interessante. No artigo “Sexo oral e a vontade de Deus”, o autor defende que a Bíblia não traz uma proibição específica para esse tipo de prática. São apontados diversos trechos do livro sagrado que justificariam o sexo oral. O importante é que a mulher engula o sêmem – “ou a água da vida”, como é chamado no texto – evitando o pecado de desperdiçar as “sementes”.

Poderia citar diversos outros trechos, mas minha intenção aqui é apenas mostrar a proposta do site e não discutir religião e sexualidade. Se você quiser ler os artigos citados acima na integra ou conhecer outras publicações do Sex in Christ, acesse o site.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sex-shop sem pecado

Norte americana cria um espaço dedicado exclusivamente aos “filhos de Deus”

Depois de procurar brinquedos eróticos na internet, Joy Wilson ficou decepcionada com o que encontrou. Ela queria melhorar a vida íntima com seu marido, mas de deparou apenas com pornografia. Ela decidiu, então, criar uma sex-shop alternativa. A loja comercializa diversos artigos eróticos – livros, gel para massagem, vibradores, lubrificantes, etc. – e até conselhos sexuais e amorosos.

O site chama-se Book22.com e faz referência à Bíblia. De acordo com o site, “O livro 22 da Biblia é um cântico de Salomão. Nós acreditamos que Deus queria que o amor, tal como é falado no cântico de Salomão, seja uma parte linda e normal da vida conjugal. Infelizmente esse presente de Deus tem sido distorcido e abusado pelas pessoas. A Book22 oferece produtos de qualidade para aumentar a vida intima dos filhos de Deus. Nossa esperança é que nossos produtos sirvam para melhorar a intimidade em seu casamento”.

Uma coisa nessa história chamou muito minha atenção. A proprietária diz que o amor deve ser uma parte linda e normal da vida das pessoas. Isso quer dizer então que todos aqueles que não fazem suas compras no Book22 tem uma vida sexual anormal? Aqui entra a segunda observação. Fiz um pequeno tour pelo site e não encontrei nada de diferente de outras sex-shops convencionais. Então, eu me pergunto, o que garante a santidade dos artigos vendidos? Segundo Joy, para livrar os produtos do pecado, antes de adicioná-los ao site, todos recebem uma oração. Ah claro, agora tudo faz mais sentido!  

Esse post me lembrou de algo que vi há um tempo já. Brinquedinhos eróticos nem tão santos, mas chegam blasfêmia. Estou falando do Divine Interventions, site que comercializa vibradores no formato do Menino Jesus, da Virgem Maria, de Buda, etc. A idéia é fabricar os artigos se utilizando de ícones religiosos.


 Da esquerda para a direita: menino Jesus, Virgem Maria e Jesus Cristo


 "Hole" Bible

 Para quem prefere uma coisa nem tão santa

 Água benta lubrificante



 Os ícones não pertencem apenas à Igreja Católica. Shiva também está no meio (ou será que algo está no meio de Shiva?)


É, tem crença para tudo nessa vida.




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Emma Bovary c'est moi

@normalucia.69: Estava pensando em alguma coisa legal para colocar no blog e me surgiu a idéia do "Livro da Semana". Tenho uma amiga que adora ler, então a convidei para escrever a coluna. Espero que vocês gostem!

A literatura, como reflexo da sociedade que é, não deixa de tratar o assunto. E essa coluna vai falar justamente da presença deste tema picante nas artes literárias. Pra isso, eu pego emprestado o nome da personagem principal da obra prima de Gustave Flaubert (só o nome já que o destino da nossa sonhadora não é lá muito bom). Ela, que teve como pecado ler livros e mais livros que falavam de amor e desejar ardentemente que sua vida fosse igual à ficção.  
 
A frase que dá título a este post (Emma Bovary sou eu) foi dita por Gustave Flaubert diante do tribunal que o questionava sobre quem seria a mulher adúltera na qual a personagem Emma Bovary havia sido inspirada. Por esse pequeno relato já dá pra perceber o rebuliço que o livro Madame Bovary causou na sociedade francesa do século XIX. Você pode se estar se perguntando: por quê? Por que a obra fala de sexo. De adultério. De insatisfação com o casamento. De busca pelo amor. Nada mais atual. Sexo e tudo o que está ligado a ele não sai de moda jamais. Sempre esteve na ordem do dia, seja de forma mais velada ou mais explícita, seja pra ser demonizado ou adorado.

Madame Bovary, de Flaubert

 Cena da versão de 1949 de Madame Bovary para o cinema, com Jennifer Jones no papel principal

Emma se casou com o médico Charles Bovary e ao invés do amor das histórias que lia, encontrou um casamento sem emoção com um homem igualmente entediante e de personalidade fraca. Some a isto tudo romances açucarados mais uma cidade do interior bem sossegada e teremos uma bomba-relógio.

A obra de Flaubert é o que se chama “ficção experimental” ou “romance de tese”, que significa fazer a experiência de criar uma ficção com fatos encontrados na realidade. O autor faz, por meio da história de Emma Bovary e de quem a cerca, uma forte crítica social.


Para Saber mais: Leia esse artigo de Otto Maria Carpeaux e esse, do Digestivo Cultural.

 
Legenda: Trailer do filme de 1991 inspirado no livro Madame Bovary



sábado, 14 de maio de 2011

Beijo gay

Pela primeira vez na televisão brasileira, emissora exibe a cena

Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em reconhecer as uniões homoafetivas (em breve trarei uma matéria mais completa sobre o assunto), o SBT divulgou em sua novela o primeiro beijo gay do Brasil. A cena foi ao ar no capítulo de “Amor e revolução” desta última quinta-feira, dia 12 de maio.



Isso me lembrou de quantas vezes a rede Globo já tentou exibir um beijo gay em suas novelas e sempre abortando a idéia no final. Quem não se lembra ou pelo menos ouviu falar do casal de Torre de Babel, Rafaela e Leila (por Christiane Torloni e Silvia Pfeifer), que morreu – junto com outros personagens indesejados da novela – na explosão de um shopping?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia do sexo


Há dez anos atrás, no dia 09 de maio de 2001, o então vereador José Arimateia Dantas Lacerda (PT) criou em Esperantina (PI) o dia do orgasmo. A idéia, segundo ele, era fazer com que o poder público se envolvesse em discussões relacionadas à sexualidade - ejaculação precoce, frigidez, prazer na adolescência e na terceira idade, entre outros. Para ele, as questões relativas ao sexo, precisam ser bem resolvidas para que as pessoas possam realmente ser felizes. “Não há vida sem orgasmo. É uma fonte de felicidade a custo zero. Com orgasmo, não há traição na relação. Discutir orgasmo é discutir a felicidade”, explicou o ex-vereador ao OGlobo. 

Enquanto uns querem discutir o orgasmo, uma marca de preservativos quer criar um dia para o Sexo. Claro, se existe dia das mães, dia dos pais, porque não dedicar um dia exclusivamente àquilo que quase (sim, quase. Eu conheço muita gente que trocaria uma boa noite de sexo por uma pizza) todo mundo gosta?
Bem parecido com o Dia do Orgasmo criado em Esperantina, o Dia do Sexo seria um momento para se discutir abertamente o assunto na sociedade. E claro, uma desculpa para se praticar bastante. A data escolhida seria a simbólico 6/9 e até o momento, 70.773 pessoas apóiam a idéia de se ter um dia inteiro voltado ao sexo.

Na teoria me parece legal termos um dia para discutir o tema. Mas, como o dia das mães, o dia dos pais e tantos outros dias em nosso calendário, acredito que o lado comercial acabaria prevalecendo e a data se tornaria uma apenas desculpa para se gastar dinheiro. E você, o que acha? 

Para conhecer mais sobre a proposta ou mesmo apoiar a idéia, acesse o site, www.diadosexo.com.br.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Coletor menstrual?

Chega de absorventes. A moda verde é um coletor menstrual reutilizável e que pode ser usado por até 12
horas



“Amiga, me empresta um absorvente?”. Que mulher, em momentos de necessidade, não teve de pedir isso a uma colega? O engraçado na frase é a palavra emprestado, como se o negócio pudesse realmente ser devolvido. E se pudesse? E se inventassem um absorvente reutilizável?

O LadyCup (me desculpem, mas achei o nome péssimo! Sei lá, me lembra Cup Noodles... e eu fiquei me imaginando com um copo entre as pernas) é um coletor menstrual criado para ser utilizado internamente. Ao invés de absorver, o LadyCup recolhe o fluxo. A idéia é ser uma alternativa mais econômica, confortável e ecologicamente correta para os outros produtos convencionais de higiene íntima feminina.

O produto é feito de silicone médico e ao ser colocado dentro da vagina, forma-se uma espécie de vácuo, o que impede vazamentos. Além disso, por ser confeccionado em material neutro,  esse tipo de coletor não interferiria na composição da flora vaginal, preservando sua saúde. 

São disponibilizados dois tamanhos, o pequeno (para mulheres de até 25 anos ou que não tiveram parto normal ou cesárea) e o grande (para mulheres acima de 25 anos ou que tiveram parto normal ou cesárea). O preço médio do coletor é de R$89,00 e pensando em quanto se gasta com absorventes por ano, talvez até compense financeiramente. 

No site encontrei vários depoimentos atestando a eficácia do LadyCup, mas não sei, ainda fico com o pé atrás. Sou tipo São Tomé sabe? Tenho que ver para crer. Quem sabe eu não testo e escrevo uma matéria...
E vocês meninas, usariam o LadyCup?
 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Erotismo em Paris

 Nada melhor para começar este blog do que com uma lembrança. Lembrança de uma viagem maravilhosa, que me permitiu conhecer diversos lugares.

Um deles foi descoberto ao acaso, enquanto passeávamos pelos arredores do Moulin Rouge em Paris e explorávamos as sexy-shops do Boulevard de Clichy. Nada de novo com relação ao mercado erótico francês. A descoberta estava na porta ao lado, no Musée de L’érotisme (Museu do Erotismo).

Eu sempre quis visitar um Museu do Erotismo. Um lugar onde houvesse peças antigas, pedaços da história do sexo e curiosidades. Quem sabe também algo como o museu inaugurado em Londres.

O Musée de L’érotisme foi inaugurado em 1997 e se divide em exposições permanentes e temporárias. Entre as mostras efetivas, estão as seções de Arte Popular, Arte Sacra, Arte Contemporânea e Maisons Closes.

No andar dedicado Arte Popular, o visitante irá encontrar peças que, segundo o site do museu, “se dedicam ao aspecto recreativo da sexualidade”.

Visitando a seção voltada à Arte Sacra, diversos símbolos mostram a veneração do homem à fertilidade. Ídolos, esculturas, pinturas, máscaras e outros objetos mostram a visão da sexualidade em diversas culturas. Em algumas, o sexo era visto como a razão de todos os males da civilização, enquanto que em outras como uma fonte de equilíbrio entre o corpo e a alma.
O peso do sexo


 A disputa de dois falos pela rainha vagina

A Arte Contemporânea mostra traz, segundo o museu, obras de mais de 150 artistas plásticos que tem o sexo como essência de sua arte.


A seção do Maisons Closes traz um histórico dos bordéis em Paris. Feita por Romi – escritor e jornalista – traz um conjunto de documentos raros, fotos e outras imagens, desde o século XIX ao ano de 1946, quando esses estabelecimentos foram fechados na França. Acho que por toda essa magia que existe em torno da prostituição e da vida boemia antigamente na França – uma espécie de glamour que se reflete na história do próprio bairro onde se localiza o museu e também o Moulin Rouge – essa foi uma parte que me interessou bastante. O problema é que, sem muito tempo para a visita, não pude ler muito dos textos.


Outra coisa que me impressionou bastante no museu foram as peças orientais. Pensando nessa cultura, sempre me vem à cabeça a imagem de um povo sério e fechado. Era engraçado e contraditório ver desenhos com a beleza e a sutilidade do oriente tratando de sexo de uma maneira tão explicita. Já sei agora de onde vieram os hentais.

em cima nao se vê nada; com a ajuda de um espelho podemos ver melhor os detalhes...


Durante a minha visita, a exposição temporária era a Les amants du néant (Os amantes do Vazio), de Jean –Marc Laroche. A mostra trazia vários esqueletos em posições sexuais.


Pensando nessa visita, gostaria de ter tido mais tempo para ver as coisas do museu. Uma boa desculpa para retornar a Paris.